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segunda-feira, 11 de junho de 2012

INFERTILIDADE: sem filhos, mas não sem valor


     A maioria dos casais espera ter filhos. Desde que Deus disse a Adão e Eva, "Sede fecundos, multiplicai- vos", os filhos fazem parte do plano divino para o homem e a mulher que se unem em casamento. As escrituras ensinam que os filhos são herança do Senhor e recompensa de Deus (Sl. 127. 3-5). Portanto, um casal pode se sentir confuso e desnorteado quando não consegue conceber filhos conforme o planejado ou desejado. A falta de filhos era especialmente problemática nos tempos bíblicos. 
Na bíblia, a infertilidade não causava apenas sofrimento pessoal. Os filhos era um sinal de bênção material de Deus (Sl 127. 3-5), pois cuidavam dos membros mais velhos da família. Também eram sinal de bênção espiritual de Deus. pois a linhagem continuava devido à presença de representantes da família na terra dos viventes. a memória de uma pessoa era preservada através de seus descendentes. Assim a esterilidade representava um término.
         A infertilidade é definida em termos médicos como a incapacidade de engravidar depois de um ano ou mais de relações sexuais frequentes sem o uso de contraceptivos ou incapacidade de levar a diante várias gestações. Cerca de 15% de todos os casais hoje são inférteis. Apesar da infertilidade masculina e feminina ter várias causas, graças aos avanços da medicina, muitas delas podem ser diagnosticadas e tratadas. Mas, apesar dos tratamentos, alguns casais continuam impossibilitados de ter filhos. A decisão de um casal de escolher o momento da concepção, buscar medidas que estimulem a fertilidade ou de adotar uma criança é uma responsabilidade que os dois compartilham diante de Deus, Autor da vida. A ausência de filhos não diminui o valor de um casal aos olhos de Deus se esta é a vontade perfeita Dele para essas duas pessoas. Os casais Estéreis não foram abandonados por Deus. 
          A infertilidade leva o casal a experimentar uma ampla gama de emoções. Como Sará (Gn 11.30), Raquel (Gn 30.1), Ana (I Sm 1.2) e Isabel (Lc. 1.36), uma mulher sem filhos muitas vezes sente decepção, desamparo, ira, autopiedade, tristeza, baixa auto estima ou culpa. Não obstante o impacto que a infertilidade exerce sobre o casal, a dor pessoal normalmente é profunda. Irmão e irmãs em Cristo podem ajudar a curar essa dor oferecendo encorajamento e compreensão, respeitando o desejo do casal de explorar suas opções e falando abertamente sobre o assunto quando este vem à baila. Temos que entender qual o propósito de Deus, o que Ele quer fazer e o que Ele quer dizer quando as coisas não acontecem do geito que queremos. 
  

Ana, a mulher que esperou em Deus



                                 Leia I Samuel 1:-8 e Reflita

Ana enfrentava um sofrimento familiar profundo que acomete muitas mulheres. Ela não podia ter filhos. Na época de Ana, ser estéril era sinônimo de vergonha e desgraça. Além disso, Ana ainda tinha que agüentar as provocações de Penina, a outra mulher na casa. Imagine você, sendo dia após dia humilhada uma mulher que tinha filhos, mas que era ressentida porque seu marido, Elcana, favorecia Ana. Ana encontrava-se em um conflito entre o amor de seu marido, o ódio da rival e a própria infertilidade.
Ana servia a Deus, e sabia que era pra ele que era poderia correr. A Bíblia nos fala que ela estava amargurada, e que ela orou e chorou muito diante do Senhor. Ana fez uma promessa ao Senhor, de que entregaria seu filho a ele, para servi-lo, se Deus a respondesse. Quando Deus concedeu-lhe o filho, ela cumpriu o que prometera. É claro que você não pode influenciar Deus com promessas sobre o que vai fazer se ele atender a oração; Deus conhece o seu coração e sabe se você está fazendo apenas uma troca com ele, mas se prometer algo a Deus deve cumprir a promessa. Qualquer outra atitude é tentativa de manipular Deus.
Ana buscou em Deus a resposta para seu problema. Ela perseverou em oração e chorou muito clamando ao Senhor por um filho. Ela não desistiu, mesmo sendo vista como bêbada pela forma como ela orava.
A Bíblia nos fala que depois de ter encontrado o sacerdote, Ana não ficou mais triste. Ela comeu e foi adorar a Deus juntamente com seu marido, e naquela noite Deus atendeu ao pedido de Ana.
Ana é um exemplo para nós, e podemos aprender algumas lições com ela.

1 – Ana buscou em Deus a solução para seu problema: Embora o problema parecesse impossível de ser resolvido, levando em vista que na época de Ana não havia a tecnologia e os tratamentos que temos hoje, Ana servia a Deus e sabia que ele poderia mudar a sua situação. Não vemos Ana reclamando ou murmurando com outras pessoas a respeito da sua infertilidade e muito menos sobre a humilhação que era submetida por Penina. Ao invés disso, ela falou com o Senhor, o único que poderia ouvi-la e fazer algo a respeito.

2 – Ana perseverou em oração: A Bíblia nos fala que Ana perseverou no Senhor, clamando e derramando seu coração diante dele. Ana chorou muito em suas orações, pois estava machucada e amargurada. Mas ela sabia que Deus estava ali com ela e que ele estava recebendo suas lágrimas. Ela não desistiu. Perseverou até o fim.

3 – Ana adorou e alegrou no Senhor, pois confiava em sua palavra: A Bíblia nos diz que a perseverança trás esperança (Rm 5:4) e Deus viu que Ana estava perseverando em oração. Por isso mandou o sacerdote Eli falar com ela. Quando Eli chegou ao templo e viu Ana orando ele pensou que ela estivesse bêbada (I Sm 1:13-14), mas quando Ana lhe disse que estava orando ao Senhor Eli lhe deu uma palavra de esperança enviada pelo Senhor (I Sm 1:17). Ao ouvir isso Ana se levantou não mais amargurada, mas feliz, crendo que Deus iria cumprir sua palavra. Ela, juntamente com seu marido, foi adorar a Deus. Eu imagino que Ana agradeceu muito a Deus, e depois de tantas lágrimas conseguia sorrir diante do altar da adoração.

4 – Ana entregou ao Senhor aquilo que dele recebera: Ana havia feito uma promessa ao Senhor, de que lhe entregaria seu filho para servi-lo, se ele atendesse seu pedido. Ana não estava barganhando com Deus, ela estava disposta a devolver a Deus o presente que ele lhe desse. Ela não queria um filho para dar o troco em Penina por todas as humilhações que passou. Ela não queria um filho para ser melhor do que outras mulheres que também não podiam ter. Ela queria um filho para ser completa, para ter uma família completa, para cumprir uma ordenança do próprio Deus (Gn 9:1). Por isso Deus lhe concedeu um filho. Ele sabia que ela estava disposta a abrir mão dele por seu amor ao Senhor.

Muitas vezes Deus não nos dá o que pedimos porque nossas intenções não agradam o coração dele. Ele sabe que se nos der o que pedimos isso irá nos corromper e nos afastar dele. Deus tem prazer em dar presentes aos seus filhos, mas muitas vezes não os dá porque sabe que não ainda não estamos prontos.
Quando conseguimos entender o que é esperar em Deus e devolver a ele o que é dele, então ele tem prazer em nos dar o que pedimos.

Que sejamos como Ana, mulher que amava e servia ao Senhor e que entendia que ele tinha o melhor para ela no tempo certo.


EU PROFETIZO SOBRE A TUA VIDA HOJE, A FERTILIDADE DE DEUS, REPREENDO TODA ERVA DANINHA QUE POSSA TER SIDO ENVIADO AO TEU VENTRE E MISTRO O SOPRO DE VIDA, VINDO DO CÉU.

Obreira Hellen de Brito                                                      

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