Introdução:
Houve época em que o casamento não tinha o mesmo formato que tem hoje.
Cada nação, cada povo, cada cultura tinha uma maneira de realizar as
uniões matrimoniais. O casamento no formato que reina no Brasil é novo
na história da humanidade, não tem mais que duzentos anos.
Ao
entrarmos no século XXI nos deparamos com nova realidade. O conceito de
“casamento duradouro” ou “eterno”, registrado em cartório, com “Regime
Parcial ou Total de Bens” está desaparecendo e surge um novo conceito
que admite apenas a “união estável entre os cônjuges”. União essa que
pode ser dissolvida através do divórcio, até pela internet e em tempo
mínimo possível.
Expressões como: "Casou,
não deu certo, separa-se e casa-se de novo"; "filhos de casamento
diferentes são criados por novos casais, sem a idéia antiga de “padrasto
ou madrasta”"; "ser mãe solteira é uma opção já aceita pela sociedade
como coisa normal, tranqüila"... E assim vai...
Como
o “povo de Deus” deve se comportar diante de tudo isto? - Existe um
padrão bíblico que ultrapassa as fronteiras do tempo ou podemos nos
encaixar nos padrões atuais da sociedade sem ferirmos o “Plano de Deus”
para a Família?
Qual
a importância do casamento, de acordo com o ponto de vista
bíblico-cristão, para a satisfação do “Plano de Deus” para o ser humano?
- O papel de cada cônjuge está definido pela Palavra de Deus ou podemos seguir a tendência do comportamento atual?
Vamos tentar responder cada uma destas perguntas e sondar a Palavra de Deus para tentarmos obter respostas satisfatórias.
I. QUAL A IMPORTÂNCIA DO CASAMENTO?
O
casamento é importante no sentido da procriação, da companhia, da
parceria, da satisfação dos apetites sexuais e principalmente da
disciplina do ser humano.
1. NO
SENTIDO DA PROCRIAÇÃO – A perpetuação de espécie é um projeto da vida.
No caso dos demais seres vivos, a própria natureza providenciou que cada
espécie se reproduza e muitas vezes essa reprodução é feita de forma
muito aleatória. No caso do ser humano, foi necessário haver uma aliança
entre macho e fêmea, para que a procriação se desse de forma ordenada e
responsável. Sem o papel de pai e mãe para educar e preparar para a
vida, o ser humano seria o mais selvagem dos animais.
2. NO SENTIDO DA COMPANHIA – “Não é bom que o homem viva só”
– Gn 2.18. O ser humano é um animal sociável. Nada neste mundo preenche
ou substitui a presença de um esposo ou de uma esposa. O casamento é a
providência divina para o problema da solidão e do vazio da alma do
homem. Ao encontrar o seu par perfeito o homem, ou a mulher se tornam
plenos. Todo homem foi feito para ter em sua companhia uma mulher e
vice-versa.
3. NO SENTIDO DA PARCERIA – Desde o início Deus tinha em mente colocar na terra alguém que dominasse o Planeta Terra,
no sentido de conduzir tudo na mais perfeita ordem, para dar-lhe prazer
e para refletir sua glória. Sabemos que a tarefa de dirigir, comandar,
dominar, nunca é plenamente realizada sem a participação de alguém. Todo
avião tem seu co-piloto; todo país tem seu Vice-Presidente; toda
empresa tem seu subgerente; toda igreja tem seu co-pastor. Deus queria
um Co-Dominador para a terra, um Vice-Regente. A mulher foi a idéia
perfeita que o Criador teve para essa parceria na execução do projeto
divino, na terra, para o homem.
4. NO
SENTIDO DA SATISFAÇÃO DOS APETITES SEXUAIS – A bestialidade, a
zoofilia, a pederastia e outras impurezas não estão no projeto original
de Deus para o ser humano. Somente a mulher pode satisfazer o apetite
sexual do homem e vice-versa. E, somente dentro do plano do casamento é
que essa satisfação torna-se agradável a Deus. A única ligação capaz de
unir corpo, alma e espírito é o casamento entre um homem e uma mulher.
Somente a sabedoria divina foi capaz de juntar duas pessoas tão
distintas e idealizar que ambos se tornassem UMA SÓ CARNE.
5. NO
SENTIDO DA DISCIPLINA DO SER HUMANO – Entre todas as relações presentes
na vida do ser humano, a relação que mais nos disciplina é o
matrimônio. Um bom esposo e um bom pai será “bom” em tudo o mais nesta
vida. O contrário também é verdade. Através do matrimônio o homem
consegue corrigir o seu instinto de egoísmo, de egocentrismo e
insubordinação.
Nesta relação, cada cônjuge é submetido ao outro pelo amor.
Por
que ao homem é ordenado o amor sacrificial e à mulher a submissão?
Porque no inconsciente masculino, na grande maioria, demonstrar amor é
ter libido, é ter apetite sexual. Quando o homem tem que mostrar amor de
outra forma, sem visar apenas o sexo é um sacrifício. A psicologia
masculina ensina que a conquista é única; que a presença, o status de
lar é suficiente; que os votos iniciais perduram por toda a vida. E se
esquece que cada dia é uma conquista...
Já
da mulher é exigida a submissão. Toda mulher, por mais passiva que
seja, tem no seu interior a sensação de saber o que quer; de achar que
sabe mais que o homem e que pode decidir até mesmo sem o consentimento
dele. Submeter-se é uma forma de DISCIPLINA para a mulher e, quando ela
faz isto de coração, aceitando o plano de Deus, ela se torna uma mulher
abençoada e não vive sobrecarregada de preocupações e cuidados.
Vim aqui.... buscar algo sobre o Casamente....
ResponderExcluirE achei... adorei e fiquei...
Me visite quando quiser e siga meu blog também, se quiser..
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Maria Valda