Deus é a origem do Amor e de
tudo o que existe. Ele é o próprio Amor, a Justiça, a Bondade, a Fidelidade,
princípio e fim da
vida, a própria Vida na qual todos os adjetivos e superlativos imagináveis,
elevados à potência infinita, não conseguem expressar a Sua Personalidade. Nele
as virtudes e qualidades são intrínsecas e se manifestam de modo natural e
espontâneo, porque são elementos constituintes e integrantes de sua natureza
Divina.
Significa dizer que Deus se realiza
quando cria, favorece, doa, distribui, ajuda, serve, inspira, protege, porque está
exercitando as prerrogativas que tem origem nas fibras mais profundas de Seu
Coração. E faz isto naturalmente, porque deste modo Ele vive.
Assim, Ele criou e não cessa de
criar a humanidade de todas as gerações, concedendo dons, graças e prerrogativas, além
do “livre arbítrio”, que outorga ao ser criado a liberdade plena e total de existir. E Ele faz isto por
pleno e absoluto Amor. Ele é o Amor. É o Amor que constrói e dá a vida.
Criou os seres humanos a sua
imagem e a sua semelhança, em dois sexos, o homem a imagem do “Poder de Deus” e a mulher, a imagem do
“Amor de Deus”. Unindo o amor ao poder, o Casal se torna uma admirável força transformadora
do mundo, da sociedade que habita e de toda a humanidade; em primeira instância
como célula criadora unindo a família; logo seguindo a união das diversas
células criadoras, promoverão a união das famílias, construindo e dando forma a
sociedade em que habitam; as centenas e milhares de sociedades em consequência
edificam a nação que têm o seu espaço no planeta; e cada nação, junto com as demais,
ocupam as áreas dos continentes e administram o mundo. Então, como é
fácil compreender, a família é o fundamento e alicerce principal da sociedade e do
universo. Se as famílias são boas, bem dimensionadas e adequadamente orientadas,
serão sem dúvida a base sólida onde edificarão sociedades equilibradas e há de
imperar o direito, a justiça e o amor a Deus.
Com este objetivo Deus nos
criou e instituiu o Casamento, que tem por finalidade construir a família, realizando
uma Santa e Indissolúvel União entre um homem e uma mulher, dando-lhes a graça de se
amarem e manterem viva a chama do amor, vivendo em harmonia, em fidelidade e educando
cristãmente os seus filhos.
"Então Javé Deus fez cair
um torpor sobre o homem, e ele dormiu. Tomou uma de suas costelas e cresceu carne
em seu lugar. Depois, da costela que tirara do homem, Javé Deus modelou uma mulher
e a trouxe ao homem. Então o homem exclamou: Esta sim é osso de meus ossos e
carne de minha carne! Ela será chamada mulher porque foi tirada do homem. Por isso
um homem deixa seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, e eles se tornam uma só carne".
(Gn 2, 21-24)
Jesus
confirmou a união, criando o Sacramento do Matrimônio:
"De modo que já não são dois,
mas uma só carne. Portanto, que o homem não separe o que Deus uniu".
(Mt 19, 6)
É imensa a
quantidade de graças que o Espírito Santo derrama sobre as pessoas, através dos
Sacramentos, as quais têm como primordial objetivo a conversão do coração e a
santificação de todos, fazendo com que sejam verdadeiros santos, conforme a
vontade suprema do Criador:
"Sede santos, porque Eu, vosso
Deus, sou Santo". (Lv 19, 2)
Numa
observação mais minuciosa das citações Bíblicas, vemos que o Casamento Religioso é
“Indissolúvel”
porque está escrito
(que o homem não separe o que Deus uniu); e também,
que pelas graças do Sacramento, o homem e a mulher não são mais duas pessoas distintas, mas se
unem formando “Um Único Ser”
(se tornam uma única carne).
Esta realidade convida o homem
e a mulher exercitar com as graças do Matrimônio, um Amor sério e responsável, cultivando o diálogo
franco e honesto, a fidelidade, a responsabilidade conjugal, a compreensão mútua, a renúncia
em favor do amor, se mantendo unidos na oração, no sofrimento e na alegria.
Resulta destas considerações
que o Casamento Religioso é imprescindível para dar forma legal e transformar o
projeto de duas pessoas que se amam, numa realidade abençoada por Deus. Como Filhos
de Deus, trazemos a semente do Senhor (a nossa Alma) que não morre porque ela é eterna.
Nosso Corpo, gerado pelos nossos Pais, com os anos vai perdendo vida, mas nossa
Alma é imutável, não sofre a influência e o desgaste do tempo. Esta realidade nos
faz compreender que pelo fato de possuirmos uma Parte Divina, não podemos e não
devemos viver distantes de Deus. Não só para recebermos o auxílio eficaz e imediato
para a
solução de nossos problemas cotidianos, mas como preciosa inspiração que Ele
infunde em nossa Alma, abrindo os caminhos, desnudando os horizontes, infundindo
discernimento claro e sabedoria em todos os procedimentos de nossa atividade,
além de colocar o amor em nosso coração. Isto acontece porque Deus é bondade
infinita e inesgotável, sempre e em todas ocasiões Ele jamais se esquece
de socorrer ou de ajudar um de seus filhos que buscam a sua inefável e tão
valiosa proteção.
Sem exceções todos os
Casais enfrentam problemas que podem ser dimensionados em duas direções:
dificuldades morais, materiais e espirituais que dependem da inspiração e da
vivacidade dos dois para solucioná-los; e problemas ocultos e invisíveis que só
podem ser solucionados com a ajuda de Deus.
Nos obstáculos e nas
tentações que só percebemos a trama do "inimigo" quando o resultado
horroroso começa a aparecer, somente o Criador poderá nós ajudar. Por isso
mesmo, é necessário que o Casal cultive a oração para se manter junto do Senhor,
revigorar e tornar mais forte a sua
fé, a fim de poder sentir a presença real de Deus em sua vida.
Nos problemas que ocorrem no cotidiano da família, a solução mais coerente
e precisa, deverá estar fundamentada no intenso Diálogo que deve existir
entre os dois, porque somente através dele, as dificuldades serão
solucionadas e deixarão de existir.
Muitas vezes o
Casal não consegue dialogar porque não cultivou este hábito antes do Casamento,
nunca se preocupou em se entrosar durante o Namoro e o Noivado!
Às vezes
ouvimos que o marido é o chefe, ele é quem julga os acontecimentos. O que ele
falar está decidido! A esposa não tem vez! Também existem os casos inversos nos
quais, ouvimos que quem manda é a mulher! Não há respeito pela pessoa do outro! Também o
orgulho próprio, o medo de reconhecer os seus erros e desacertos, de dar o braço
a torcer, ou por vaidade, por querer estar sempre com a razão, todos estes, são temas
que separam os Casais, que causam desentendimentos e até geram ofensas e brigas.
Estas
ocorrências atestam o desajuste do Casal, e necessitam com urgência, serem
debeladas. Então, devem ser procuradas as soluções mais eficazes para fazer
nascer e crescer o entendimento mútuo, que proporcionará uma sadia e confortável
harmonia ao Casal, a fim de poderem cumprir a missão que Deus lhes confiou.
Além das considerações
já apresentadas neste Curso, podemos acrescentar mais três providências eficazes que
auxiliam o Casal a encontrar um melhor e maior entendimento vivencial: através da renúncia
em favor do outro, isto porque por sua própria natureza, a renúncia é uma virtude excepcional
que demonstra piedade, carinho e um imenso amor; o Casal se preocupar em alcançar um
maior e mais amplo conhecimento de Deus, porque
"não se ama a quem não se conhece", e
evidentemente, se queremos a ajuda Divina, devemos ser amigos e conhecer
necessariamente o nosso Deus; e por último, caprichar conscientemente
e com total perseverança, no exercício de uma honesta fidelidade entre os dois,
isto porque, a fidelidade do casal elimina os ciúmes, aumenta o entendimento
mútuo e proporciona o desabrochar um amor sincero e verdadeiro.
Deus quando
instituiu o Sacramento para unir o homem à mulher, guardava em sua mente um
precioso preceito e
no momento oportuno Ele recomendou: "Amai-vos uns aos outros como EU vos
amei" (Jo 15,12). Isto porque,
essencialmente nós nascemos para o amor, quem ama não mata, não comete adultério,
não rouba, não é infiel, afasta para longe a ambição que quer envolver o coração,
é paciente, é caridoso, procura viver fraternalmente e amorosamente, como verdadeiramente
filhos que somos do mesmo e maravilhoso Pai Eterno que nos criou e permitiu que
existíssemos para a vida.
Desde a formação do Projeto
Divino, o Criador quis que os seus filhos possuíssem uma parte humana (o Corpo gerado
pelos nossos Pais e santificado pelo Sacramento do Matrimônio) e também uma parte
Divina (a nossa Alma que existia e habitava o pensamento do Senhor, aguardando a geração
de nosso ser). Isto nos conduz a compreender que Deus ao “inventar” a Alma para a humanidade,
deixou em cada pessoa a “escritura definitiva de
pertença”, ou seja, deixando em cada ser
humano a Alma Ele mostra a cada um de nós, seus filhos, que nós pertencemos
a Ele, ao Único Senhor e Deus. E por esta razão absolutamente natural, cada um deve
procurar cumprir a sua missão existencial com inteligência e fervor, acumulando
méritos pelo seu desempenho eficiente e impecável, porque concluída a missão
de sua vida, o seu Anjo da Guarda, companheiro dedicado de todos os dias,
irá ajudá-lo a percorrer o caminho da eternidade até o local confortável
e especial que o Criador reservou a cada um de seus
filhos fieis.
Então, o
Matrimônio é um elo que une dois Filhos de Deus que buscam através de uma
existência a dois, colaborar no Plano Divino gerando os filhos para a humanidade
e através de seu bom exemplo de esposos, que vivem harmoniosamente dedicados
ao lar que construíram, ensinar e servir de modelo para os filhos que são a sua semente,
estimulando-os ao trabalho e ao viver honesto, proporcionando-lhes os meios para
concretizarem os seus sonhos e, sobretudo, despertando-os para serem dedicados
ao Criador que paternalmente lhes concederam o dom da própria vida.
Significa
dizer, que o homem e a mulher pertencem a Deus, porque nasceram por uma vontade
especial do Senhor. Poderiam existir outras pessoas em nosso lugar ao invés de
nós! Todavia, Deus quis a nossa presença e Ele sabe o nosso nome e nos escolheu,
concedendo-nos uma missão! É a missão de nossa vida, é o nosso trabalho cotidiano
que executamos, é tudo aquilo que realizamos e construímos pela nossa
“vocação”, que
é um dom, um chamamento Divino que nos desperta para uma vida real, que Ele nos concedeu,
e na qual devemos trabalhar para o nosso sustento e daqueles que dependem de nós, e que
primordialmente, nos ensejará revelar as nossas virtudes que recebemos por empréstimo do
Criador no dia de nosso nascimento, as quais precisamos fazê-las frutificar para nosso
próprio bem material e espiritual, mostrando que permanecemos unidos a Ele para a maior
glória de Deus e nossa felicidade eterna.
Por todas estas razões, não
podemos e não devemos viver longe de Deus, porque cada um de nós pertencemos a
Ele. Por outro lado, o Senhor não nos deixou órfãos. Ele nos criou e caminha junto de nós,
administrando e protegendo a nossa
existência. Por isso mesmo é racional e lógico, todas
as vezes que necessitarmos, para vencermos nossas grandes dificuldades e os
nossos problemas, devemos recorrer a Deus, porque Ele está junto de nós para nos
ajudar, porque Ele é o nosso Pai e Criador. Assim, o Casal que reza e procura seguir os preceitos
Divinos terá o ensejo de sentir diariamente, o carinho e as atenções do Senhor,
inspirando as suas decisões, ajudando-lhes nas dificuldades, defendendo-lhes das
perigosas e invisíveis tramas do maligno, auxiliando-lhes para que unidos pelo
amor, eles continuem dedicadamente a cumprir a sua missão existencial.
Esta é a nossa
função, viver intensamente o Batismo Cristão que recebemos, utilizando todas as
graças, virtudes e dons que o Espírito Santo colocou em nossa Alma,
trabalhando e produzindo para o nosso bem pessoal e da coletividade onde
vivemos, por prazer, proveito e tranquilidade de nossa consciência,
e porque também, somos Filhos de Deus.
Por todas estas razões, a
indissolubilidade do Matrimônio é evidente e deve ser respeitada. O Mandamento
Divino prescreveu: "De modo que já não são dois,
mas uma só carne. Portanto, que o homem não separe o que Deus uniu"
(Mt 19, 6), traduz de modo inquestionável a Vontade
do Criador e o fundamento do Plano Divino da Salvação. Nós, os filhos de Deus,
as queridas sementes do Senhor, não podemos e nem devemos nos revoltarmos contra
as determinações Divinas, que na sua essência, primordialmente foram
estabelecidas para o bem-estar nosso e de nossas familias.
Entretanto,
sobre este processo dinâmico do amor conjugal, incidem de modo sensível as
pressões externas desagregadoras, que querem abalar a indissolubilidade do
vínculo matrimonial. Então, esses fatores desagregadores deverão ser firmemente
combatidos, com o objetivo de ser consolidada a estabilidade familiar.
As pressões
externas podem ser motivadas por salário insuficiente ou desemprego; pela
propaganda escrita, falada e televisiva que incentiva a busca desenfreada do
prazer, do conforto material e do sucesso pessoal; o alcoolismo como vício e às vezes
procurado como lenitivo e consolo por causa dos reveses sofridos; a falta de
uma adequada formação para o Matrimônio; falta de apoio afetivo da família
que poderia ajudar na superação dos problemas do casal, nos planos psicológicos,
moral e espiritual dos dois, e outros aspectos que também influenciam
negativamente.
Esta realidade
pode e deve ser combatida com firmeza e perseverança, utilizando-se duas fortes e poderosas
armas: “o Amor Sincero dos cônjuges”
e o permanente e inesgotável
“Amor de Deus”.
São duas armas
eficientíssimas, mas que só funcionam adequadamente quando utilizadas juntas pelo Casal.
Juntos, os dois devem se preparar para vencerem todas as crises,
exercitando no cotidiano a plenitude do “Amor que
os une” e suplicando com devoção e perseverança
a misericórdia Divina, pedindo ao Senhor, que sempre está disponível e pronto
a atender aos seus filhos com um imenso e insubstituível “Amor de Deus”. Então, o Criador
nunca deve ser esquecido e sempre deverá ser procurado fervorosamente, com perseverança
pelo Casal, para que os ajude e ilumine a superar todos os obstáculos. O caminho
mais razoável para conversar e suplicar a misericórdia Divina, será através das
orações diárias, da frequência as Santas Missas, das Sagradas comunhões que puderem
participar, assim como, por meio de todas as obras de caridade que puderem realizar,
com o propósito de demonstrar ao Senhor a grandeza de seu amor, revelando também
que confiam
no auxílio valioso que Deus sempre lhes enviará no momento oportuno, o qual
neutralizará definitivamente a dificuldade existente.
Isto acontece,
porque o Criador é Bom e Misericordioso e quer a felicidade de todas as pessoas,
principalmente dos casais que colaboram no Plano Divino encomendando os seus
filhos. Ele instituiu a família e estabeleceu o preceito: “Crescei e multiplicai-vos” (Gn 1, 28),
porque quis que a família crescesse abençoada e santificada através do Sacramento do
Matrimônio, e que o amor do Casal, representasse e fosse realmente à imagem do
Amor de Deus.
Para que esta
verdade fosse sempre lembrada, Ele mesmo mandou o seu Filho, Jesus Cristo,
nascer através de uma família, junto de nós, no meio do povo que Ele veio
Redimir e Salvar, cumprindo uma sublime missão de Amor. Assim, Deus formou a
“Sagrada Família”, com Jesus, Maria e José para ser o nosso
modelo
e inspiração. O Senhor quer que a humanidade siga o seu exemplo de fidelidade, de amor
e devoção, construindo um santo lar, como foi aquele admirável Lar de Nazaré,
procurando viver o cotidiano num padrão ideal, exercitando um trabalho honesto e dedicado,
afastando a influência nefasta da vaidade, do orgulho e da cobiça, para que possam
encontrar o caminho da realização de seus projetos e de uma jubilosa e fecunda
felicidade.
A Sagrada Família também
teve os seus problemas e até teve que fugir para o distante Egito, transportada em camelos
dromedários, para não sofrer a maldade e a ferocidade de Herodes que queria matar o Menino
Jesus. O Governador na sua insana e doentia intenção maléfica, não
sabendo onde o Menino Jesus estava, mandou matar todas as crianças de Belém
com idade abaixo de dois anos. A Sagrada Família também teve os seus dias de aflições,
preocupada com a permanência do Menino Jesus em Jerusalém, depois da Páscoa de
seus 12 anos de idade. Sem que eles soubessem, Jesus permaneceu em Jerusalém e no Templo,
estava ensinando e dando autênticas
explicações sobre a Sagrada Escritura aos sábios judeus. Também, ao longo dos
anos, José e Maria buscavam compreender a Vontade de Deus e cultivavam uma verdadeira
vida familiar. Viviam dedicados ao trabalho,
mas também mergulhados profundamente no Mistério de Jesus. Eles nunca
duvidaram da veracidade das promessas de Deus, mesmo diante das dificuldades
que surgiam no cotidiano e na rotina dos dias sempre misteriosa para eles, mas
repleta de felicidade. Da mesma forma, como acreditamos na presença do Senhor
Jesus na Hóstia Consagrada, eles também acreditavam na presença de Deus,
no Filho que lhes fora confiado. Afinal um mistério exige Fé e não entendimento.
Este exemplo maravilhoso
que a Sagrada Família nos deixou deve servir para todos os Casais, fazendo-os
compreender que o filho batizado é um verdadeiro santo, "um outro santo à semelhança do Menino Jesus"
, purificado e revestido com a plenitude das
graças do Espírito Santo. Dessa forma, o cuidado e a atenção que José e Maria
tiveram com Jesus, nos ensina que do mesmo modo devemos tratar e cuidar os
nossos filhos, educando-os para uma vida real, prevenindo-os das dificuldades e problemas
que existem, mas, sobretudo, ensinando-lhes a dignidade, a fidelidade e a cultivar
uma vida amorosa e honrada.
Estas considerações,
apontam para a realidade de que os filhos são de fato necessários e completam
a existência do Casal. Todavia, não é suficiente somente ter os filhos. A
família
só alcançará a plenitude do bem-estar, à medida que for conseguindo transmitir
uma eficiente e ampla educação a seus filhos. Esta providência beneficiará as duas
partes, Pais e Filhos, abrindo espaço para um profundo entendimento e um
conhecimento mais amoroso entre eles, sobretudo, abrindo espaço para
florescer um amor sincero baseado no respeito e na amizade.
Concluindo
esta Palestra apresento a seguir uma citação do livro Eclesiástico do Antigo
Testamento, escrita por Ben Sirac, revelando um pouco do pensamento Divino
sobre o relacionamento respeitoso e amoroso que deve existir para unir os
filhos aos seus pais:
“O Senhor glorifica o pai
nos filhos e fortalece a autoridade da mãe sobre a prole. Aquele que respeita o pai
obtém o perdão dos pecados, o que honra a sua mãe é como quem ajunta um tesouro.
Aquele que respeita o pai encontrará alegria nos filhos e no dia de sua oração
(nas suas orações) será atendido. Aquele que honra o pai viverá muito, e o que obedece ao Senhor
descansará (deixará tranquila) sua mãe. Ele
(o filho) servirá a seus pais como a seus
senhores. Em atos e palavras respeita teu pai, a fim de que venha sobre ti sua
benção”. (Eclo 3, 1-8)